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Museu Errante 

Hector Ayarza 

Panamá, 2019.

Diálogos Exteriores 

Fotos da Obra

Desenhos

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Situação: Construído 

Tipo de Intervenção: Novo

Acervo: Arte Moderna e Contemporânea

Caráter: Público

Referências

 

Publicações Estudantes:

  • RODRIGUES, Thayná; SAITO, Gabriel. Museu Errante e Vagão do Saber. Análise comparativa de obras. Disciplina AUH0133 - Arquitetura e Cidade: Equipamentos Culturais na América Latina. FAU USP. Prof. Ivo Giroto. 2021.  

Apresentação

Inicialmente o projeto nasce como uma extensão do Museu de Arte Contemporânea do Panamá, com o propósito de abrigar obras que não possuíam local fixo. Comumente conhecido como MAC Pana- má, o Museu de Arte Contemporânea do Panamá, fundado em 1962, é uma entidade privada sem fins lucrativos que promove o desenvolvimento cultural da comunidade panamenha. O museu constantemen- te renova suas exibições e por algumas vezes a falta de espaço foi um obstáculo para a divulgação de novas obras, aludindo à necessidade de expansão. O Museu Errante, ou El Contenedor MAC, foi criado a partir dessa ideia de ser um conjunto de apoio temporário ao MAC Panamá, e com o tempo foi-se agregando novas funções, agora como museu e espaço cultural dinâmico itinerante.

A colaboração do MAC Panamá e Héctor Ayarza resulta em um projeto que já não tem mais uma função específica, sendo uma tela em branco e passível de locomoção, ou seja, um abrigo móvel de instalação prática para usos diversos, ficando sob res- ponsabilidade da população local dar vida ao ambien- te.

Segundo a equipe (2019), o projeto são “Caixas de diferentes origens e com vocação diferente, após inúmeras incursões por remotas cidades do Panamá, até a presença do Museu de Arte Contemporânea na Cidade do Panamá, para um descanso momentâneo, antes de continuar o seu caminho.” O desenvolvimen- to do projeto, apesar de simples, permite que este seja fiel a sua atual proposta: um ambiente de exposição aberto, livre e gratuito, que possibilita a integração de pessoas para geração de discussão e dissipação de cultura. Por onde passa, o museu ganha novos signifi- cados e levanta questionamentos sobre o que a arqui- tetura representa na prática.

Composto de dois contêineres modificados, para também ser uma obra sustentável, o museu é sempre posicionado perpendicularmente entre si para a criação de uma espécie de praça entre os volumes. Esse posicionamento cria esse vazio em meio aos con- têineres que agrega mais espaço à obra, mesmo que subjetivamente. Deste modo o projeto ganha espaço extra e cria um vínculo direto com o local de repou- so mesmo que o espaço venha a mudar, suprindo a necessidade de conversação e relação com o entorno. Independente se o projeto fosse posicionado meio ao centro de uma cidade, em um gramado de um parque ou em um pátio livre, este sempre aparenta pertencer ao local, como se nascesse ali.

Um dos contêineres é pintado totalmente de preto no seu interior com a finalidade de criar uma esfera minimalista que imita a do MAC Panamá. O outro possui um interior revestido com material de baixo custo para o posicionamento prático de prate- leiras. Contém também um mural de giz que vai do teto ao chão para ser utilizado pelos visitantes como desejarem. A arte externa chamativa é de Cisco Me- rel, artista panamenho conhecido por sua linguagem artística que utiliza de formas geométricas e cores li- sas vibrantes. Seu trabalho condiz com a proposta de simplicidade dos contêineres, a ideia de obra lúdica e de destaque na paisagem local.

Enquanto em seu primeiro tour pelo país, o museu passou por Chiriqui, Veraguas, Azuero e Oeste do Panamá, até fazer parada momentânea na borda da Cidade do Panamá.

GABRIEL SAITO

THAYNÁ RODRIGUES

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